quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Quem não pode ter
Por que ter um Bolldog?
Reprodução
A reprodução da raça, por sua vez, é complicada. Na maior parte das vezes, é preciso inseminação artificial. O macho não conseguemontar na fêmea ou não tem resistencia respiratória para finalizar a cruza. Cesariana é rotina com Bulldogs. Os filhotes, quando nascem, são muito vulneréveis. O focinho achatado favorece que aspirem o leite, o que pode ser fatal. Também é comum que a mãe tenha pouco ou nenhum leite. Para completar, a raça é muito sencível a anestésicos. Se usar a dose de anestesia apenas baseado no peso do animal, ele morre durante a cirurgia. A dose tem de ser bem menor. Com Bulldog, o mais seguro é anestesia inalatória. Se o veterinário não tiver experiência com a raça, pode acabar errando.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Trasparência médica
Considere o Bulldog a raça mais exótica e engraçada que existe. O melhor dele é o temperamento:carinhoso e brincalhão. O tamanho também é ótimo. Dá para ter em apartamento. Quanto à saúde, ele é resistente a viroses. Mas, verdade seja dita, tem muitas delicadezas. Não é um cão rústico nem longevo. Vive em média 10 anos, mas muitos morrem mais cedo por algum problema de saúde. Não dá para cuidar dele como de qualquer outro cachorro. Precisa de muito cuidado com a pele, com as rugas, com os olhos e com os ouvidos. Essas regiões precisam ser limpas regurlamentes para evitar inflamações. O ideal é que as pregas do fucinho sejam higienizadas diariamente para que não causem coceira e mau cheiro. O mesmo vale para a cauda, que, quanto mais enrolada, mais atenção exige, pois favorece assaduras no traseiro. Ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, têm de ser seriamente combatidos. O Bulldog comumente é alérgico a picadas. Ele também não deve ficar em lugar úmido, pois isso causa dermatites, nem em ambiente com muita poeira ou terra, porque as particulas entram nos olhos e geram problemas. A raça é sujeita a entrópio, conjutivite, úlcera de córnea, prolapso da glândula de Harder (glândula que produz as lágrimas) e ceratoconjutivite. Esses dois últimos problemas são a razão pela qual muitos Bulldogs precisam de colírio lubrificante. Também são comuns os casos de sensibilidade alimentar. Para essa raça, o mais indicado é só a ração superpremium. Do contrário, há maior tendência a diarréia, flatulência e alergia de pele. Não é adequado ficar mudando a marca da ração. Tampouco oferecer bolachas e petiscos a esse cão. Outro ponto fundamental é controlar o peso dele. Bulldog já é robusto e predisposto à obesidade, o que pode provocar males articulares frequentes, como artrite, artrose e displasia coxofemoral, que causam dor e, em casos extremos, até incapacidade parcial ou total locomoção. São patologias mais comuns em cães mais velhos. Por isso, a partir dos 8 anos, é recomendado uso profilático de regeneradores e lubrificantes das articulações. Como o Bulldog é guloso e como rápido, pode ter torção gástrica. Daí a importância de fracionar a porção diária de alimento em mais de uma refeição, impedir o excesso de ingestão de água após comer e não agitar o cachorro nessas ocasiões. Além disso, a anatomia bucal favorece a retenção de residuos alimentares entre os dentes, possibilitando grande formação de tártaro. Após os 3 anos, é recomendado que os exemplares passem anualmente por limpeza profissional dos dentes. Depois dos 6, o melhor é que seja feita todo semestre.
A respiração da raça também merece muita atenção. O focinho curto prejudica a ventilação. O Bulldog tem certa dificuldade para respirar. Pode ter bronquite, além de entrar facilmente em hipertemia caso submetido a ambientes quentes ou a excesso de exercicios.
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